quinta-feira, 28 de julho de 2011

O chamado de Abraão







Gênesis 12
Introdução
Todo leitor atento notará como o foco do livro Gênesis começa a se estreitar neste ponto: mais espaço é dado para Abraão do que para a criação do mundo. Gênesis 1-11, é em muitos aspectos uma introdução ao restante da Bíblia. Em Gênesis 12, vemos um grande avanço na história da redenção, quando Deus escolhe e chama Abraão.

Há várias coisas para lembrar a respeito deste homem:

A. Ele é o pai da nação Judaica e também de algumas outras.

B. Ele é o pai de todos os que são da fé [Gálatas 3:6-9]. A palavra "Pai" aqui tem o sentido de alguém que é um exemplo em uma área particular [Gênesis 4:20-21; João 8:44]. Abraão é o primeiro homem a ser mencionado como sendo salvo pela fé. Portanto, todos os que crêem em Cristo para a salvação, são filhos de Abraão. Antes de Abraão os homens também eram salvos pela fé, mas ele é o primeiro homem a quem Deus usa como um exemplo disto [Gênesis 15:3; Romanos 4:3].

C. Abraão é o primeiro ancestral do Salvador Jesus nitidamente especificado.

I. A Chamada de Deus - versículo 1.
Nós apenas podemos imaginar como Gênesis 12:1 se correlaciona com Gênesis 11:31-32. Em Atos 7:2-4, nós aprendemos que o chamado de Abraão veio enquanto ele estava em Ur dos Caldeus. A mudança de Terá, provavelmente ocorreu devido a chamada que Abraão recebeu. Entretanto, ele parou em Harã antes de entrar em Canaã. Este atraso provavelmente foi causado pela desobediência de Abraão. Ele deveria deixar ou sair de sua parentela, e a falha em deixar seu pai, tiveram como resultado a sua primeira desobediência no destino que Deus lhe traçara.

O Senhor desejava levantar uma nação separada, pela qual, Ele iria realizar o Seu plano da redenção. Até mesmo a família de Abraão tinha vivido entre os idólatras [Josué 24:2]. A escuridão do pecado parece ser universal, mas nós vemos o plano predestinado por Deus sendo realizado na chamada de Abraão. Quem naquela época poderia imaginar o que Deus iria fazer através de Abraão. A obediência dele exigiu grande fé [Hebreus 11:8]. Houve muitas dificuldades aparentes acerca da sua fé nas promessas de Deus.

A. Ele não sabia para onde Deus o levaria.

B. Sua esposa era estéril.

C. Ele foi forçado a quebrar os laços familiares.

D. Canaã era uma cidade repleta de pessoas idólatras e ímpias, e Abraão não poderia desfrutar da amizade deles.

E. Muitas provas vieram sobre Abraão enquanto ele obedecia a Deus.

II. Aliança de Deus - versículos 2-3.
Estas promessas dizem respeito a Abraão como pai da nação Judaica, e também de alguém cuja descendência o Messias viria. Deus cumpriu e cumprirá cada uma destas promessas. Mesmo hoje, há pessoas em todas as partes do mundo que são salvas e abençoadas pela fé em Cristo, que são da semente de Abraão [Gálatas 3:13-14].

III. A Obediência de Abraão - versículos 4-5.
Tudo o que Abraão sabia na chegada a Canaã é que Deus o havia chamado para aquela terra. Ele creu, embora não pudesse entender completamente o plano de Deus. A fé geralmente nos leva para caminhos que são familiares somente ao Senhor.

IV. Mais Revelações - versículos 6-9.
Enquanto obedecemos a Deus, mais luz é lançada sobre o nosso caminho. Durante a sua viagem para Canaã, Deus fez novas promessas a Abraão. Aqui ele ficou sabendo que viera para Canaã porque sua semente a herdaria. Esta terra concedida aos Judeus é conhecida na teologia como a Aliança da Palestina. Perceba que Abraão era um homem que conhecia e adorava a Deus. Seus sacrifícios revelam sua fé na misericórdia de Deus. Quando ele "invoca o nome do Senhor", demonstra que ele sabia quem Deus realmente era.

V. Provas - versículos 10-20.
Como a estória não é complexa, vamos simplesmente considerar algumas das lições que são apontadas nestas Escrituras:

A. As provas vêm até mesmo para aqueles que obedecem a Deus. O que Abraão deve ter pensado da fome que sobreveio sobre a terra prometida? É difícil entendermos, pois não esperamos que haja fome em Canaã (uma figura da vida cristã, e não do céu) I Pedro 4:12.

B. O maior de todos os santos pode cair. Vitórias passadas não são uma garantia de vitórias futuras. Cada prova necessita de um exercício novo da fé.

C. Um pecado leva a outro. Se Abraão tivesse ficado em Canaã, onde Deus o enviou, não teria sido tentado no Egito.

D. Durante as provações nossa fé deve estar confiada no poder de Deus e não na provisão do mundo (Egito é uma figura do mundo).

E. Nosso pecado pode servir de pedra de tropeço para outros. Note que Abraão conduziu sua esposa e seu futuro filho ao pecado [Gênesis 26:6-7]. Também não sabemos que tipo de má influência isto causou a Ló. Muitos acreditam que ele se casou com uma mulher Egípcia, que mais tarde veio a ser um exemplo do julgamento de Deus sobre o pecado.

F. Nossos pecados destroem nosso testemunho. O Faraó não aparenta ter tido amor por Abraão ou pelo Deus de Abraão.

G. Deus é soberano, e pode proteger o Seu povo em qualquer lugar para onde eles vão.

H. Deus pode corrigir e restaurar seus filhos que andam no erro [Hebreus 12:6-8].

domingo, 24 de julho de 2011

O dilúvio







Gênesis 7:1-24
Introdução
Neste capítulo nós temos descrição do dilúvio. Este foi sem dúvida, o julgamento mais terrível de Deus sobre o pecado do homem que o mundo já viu. Na próxima vez que Deus julgar o mundo, será com fogo [II Pedro 3:6-7].

I. A Chamada de Deus - versículo 1.
Deus cuidou dos justos. No tempo certo, Ele chamou Noé e sua família para entrarem na Arca. Note que Deus disse "venha", ao invés de "vá". Ele estava presente na Arca, pois, Ele nunca abandona seu povo [Hebreus 13:5-6].

II. Os Animais Limpos - versículos 2-3.
Deus disse a Noé para trazer para dentro da Arca um par de cada espécie de animal, e aqui Ele nos dá mais detalhes sobre isto. Noé deveria levar sete de cada animal limpo. O sétimo animal ou número impar seria usado para o sacrifício [Gênesis 8:20]. Mais tarde Deus deu à Moisés uma lista dos animais considerados cerimonialmente imundos para os Judeus [Levítico 11]. Todavia, nós aprendemos neste capítulo que nos dias de Noé, Deus havia de alguma maneira revelado estas coisas. Entretanto, nós não temos que observar esta prática hoje, pois tais leis foram abolidas em Cristo [Atos 10].

III. O Tempo do Julgamento - versículos 4-10.
Deus informou a Noé que o dilúvio viria dentro de sete dias. Parece estranho que Noé e sua família teriam que permanecer sete dias dentro da Arca, antes do início do dilúvio. Talvez havia tarefas a serem feitas lá dentro. Não há dúvidas de que o mundo do lado de fora riu e zombou deles. Que coisa maravilhosa foi a obediência de Noé em tudo o que Deus lhe dissera. Ele é honrado por isso várias vezes [vers. 5, Gênesis 6:22]. Deus tem prazer em nossa obediência.

IV. Como Ocorreu o Dilúvio - versículos 11-16.
Quando Deus faz uma ameaça, ninguém deveria duvidar de que Ele a cumprirá. O mundo nunca tinha visto um dilúvio, entretanto, ele veio de qualquer maneira. Da mesma forma, os homens ficarão surpresos quando Cristo retornar [II Pedro 3:4]. Nos versículos 11 e 12, nós somos informados a respeito da fonte das águas do dilúvio. A chuva caiu dos céus durante quarenta dias e quarenta noites, e os reservatórios subterrâneos foram abertos. Homens convertidos como Dr. Henry Morris, que também é um cientista, têm algumas teorias a respeito do modo como isto ocorreu. Embora elas sejam interessantes, nos é suficiente saber, que Deus preparou tudo isso antecipadamente.

V. A Extensão do Dilúvio - versículos 17-23.
Como mencionado nas lições anteriores, o dilúvio foi de ordem universal. A terra toda foi coberta com pelo menos 6,5 metros de água. Nenhuma criatura que respirava, sobreviveu fora da Arca.

VI. A Duração do Dilúvio - versículo 24.
Veremos este assunto mais detalhadamente no próximo capítulo.

Conclusão
Que ocasião terrível foi esta, embora Noé estivesse seguro na Arca. Vamos nos lembrar da nossa salvação em Cristo. Nós merecemos o inferno e a ira de Deus, mas por causa de Cristo nós estamos protegidos. Deus não somente nos chamou para a Arca da salvação, como também nos trancou em segurança dentro dela [vers. 16; João 10:27-29]. Que maravilhoso Salvador!

sexta-feira, 22 de julho de 2011

A serpente






. A Serpente.
Não há dúvida de que a serpente foi apenas um instrumento usado pelo Diabo [Apocalipse 20:1-2]. Nós sabemos que a serpente antes da maldição, não possuía a forma repulsiva que tem hoje [Gênesis 3:1-5]. O que Eva pensou a respeito do tentador sob esta forma, nós só podemos imaginar. Talvez ela reconhecesse um ser espiritual falando através da serpente e achou que era um mensageiro de Deus. Muitas interessantes mais improváveis teorias têm sido promovidas. Por exemplo: Como os querubins se apresentam em várias formas [Apocalipse 4:6-9; Ezequiel 1:4-14 ], alguns crêem que como Satã era o "querubim ungido" [Ezequiel 28:11-15]; ele apareceu para Eva de uma maneira que a levou a recebê-lo como um anjo. Entretanto nós sabemos que o caráter de Satã não mudou [II Coríntios 11:3].

A. Ele odiou a raça humana. Alguns têm questionado por qual motivo Satã desejou destruir a humanidade. Nós podemos muito bem questionar a razão do homem fazer guerra, cometer assassinato, aliciar e escravizar uns aos outros. O pecado criou no homem e nos anjos uma natureza maliciosa [João 8:44; I Pedro 5:8].

B. Ele realizou seu trabalho usando de trapaça. Portanto, hoje Satã trabalha com astúcia e discrição. A religião é o seu instrumento escolhido [II Coríntios 2:11, 11:3-4, 11:13-15; I Timóteo 4:11].

II. Os Artifícios de Satanás - II Coríntios 2:11.
Ao perceber como Satanás tentou Eva, nós podemos ver o seu método atual de ataque.

A. Ele lança dúvidas sobre a Palavra de Deus [vers. 1]. "É assim que Deus disse?" Não é este o primeiro ataque que Satanás faz na guerra contra as almas? Não demonstram todos os pregadores e professores que lançam dúvidas sobre a inspiração, exatidão e preservação da Bíblia que eles são ministros de Satanás?

B. Ele negou que haveria qualquer perigo no pecado [vers.4]. Atualmente, como nós ouvimos a realidade do inferno ou do julgamento serem constantemente questionados. Os prazeres do pecado são enaltecidos, enquanto a escravidão e a penalidade do pecado são negadas.

C. Ele lança dúvida sobre a bondade dos motivos de Deus [vers.5]. Deus havia rica e livremente suprido todas as necessidades do homem. A lei de Deus, quando obedecida, era para o bem estar do homem. Satanás, entretanto, apresentou Deus como sendo egoísta e não tendo em mente o melhor interesse do homem. Ele insinuou que Deus estaria escondendo ou negando algo de bom para o homem. Estas mesmas tentações são lançadas hoje para o homem, e só podem ser vencidas pela fé [Efésios 6:16; Romanos 8:28].

D. Ele disse que havia grandes vantagens no pecado [vers.5]. Se Eva comesse do fruto, ela seria como Deus. Ela já conhecia o bom, mas, ganharia um conhecimento prático do mal. Na indução que Eva sofreu, provavelmente ela não viu o ato de comer como um pecado, antes, um meio de obter o conhecimento do pecado. Talvez ela tenha imaginado que em razão de Deus saber tudo a respeito do pecado, sem ser corrompido, ela também poderia. Como é freqüente o desejo de pessoas se envolverem em coisas proibidas. Eles sabem que outros foram escravizados ou destruídos pelo pecado, mas acreditam que serão uma exceção.

As pessoas dizem que só irão provar ou experimentar um pouco do pecado, e isto não irá prende-los. Eles serão como Deus, que conhece o mal e não pode ser não atingido ou prejudicado por ele. Com que freqüência o pecado tem escravizado o homem através deste pretexto. Outros acreditam na mentira de Satanás de que o pecado traz riqueza, prazer e glória sem prejuízo algum. Eles aprendem a verdade muito tarde.

Tão estranho como isso possa parecer, as pessoas nunca param de acreditar nas mentiras do Diabo. O mormonismo, por exemplo, ensina que não há inferno e que um dia o homem será igual a Deus. As religiões orientais acrescentam que o homem pode desenvolver-se até chegar a ser um com Deus. Ninguém parece ver que estas foram as mentiras originais de Satanás.

III. A Queda de Eva
Ao lermos a respeito do comportamento de Eva, nós não podemos deixar de notar que ela cometeu alguns erros graves na sua resposta a Satanás. Se o Diabo foi capaz de tentar com sucesso ao ser humano, ainda sem pecado, nós que somos pecadores devemos ser mais cuidadosos para evitar estas ciladas.

A. Eva se aproximou da árvore proibida. Se você não pretende comer do fruto proibido, fique longe da árvore [II Timóteo 2:22; Provérbios 4:14-15].

B. Ela confabulou com o tentador. Converse com o Diabo na porta de casa, e logo ele estará do lado de dentro [Exemplo: II João 10].

C. Ela não clamou para que Deus a ajudasse, e nem mesmo buscou o conselho de seu marido.

D. Ela não usou corretamente a Palavra de Deus como uma defesa contra o pecado [Salmo 119:11].

1. Ela subtraiu parte da Palavra de Deus. (Compare versículo 2 com Gênesis, cap.2:16 - A omissão da palavra "livremente" não nos diz alguma coisa?).

2. Ela acrescentou á Palavra de Deus (compare o versículo 3 com Gênesis 2:17 - novamente Deus é colocado como sendo cruel).

3. Ela modificou a Palavra de Deus (Compare o versículo 3 com Gênesis 2:17 - aqui a ameaça feita por Deus não foi levada tão a sério).

Como isto difere de Jesus Cristo, que usou a Palavra de Deus como uma proteção contra as ciladas do Diabo [Mateus 4:4, 7, 10].

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Louvor e adoração






Quando estamos louvando a Deus uma alegria imensa nos envolve, a graça de Deus e a sua unção fluem em nosso meio nos dando ainda mais amor pelo Senhor e pelos irmãos, Deus é tão bondoso que enquanto o louvamos Ele cura pessoas, restaura, transforma, aviva, louvar a Deus é tremendo, eu não consigo me imaginar não louvando o Senhor.

Fomos criados para a glória de Deus, fomos criados a sua imagem e semelhança, note que quando Deus disse: Façamos o homem a nossa imagem, conforme a nossa semelhança;(Gn. 1:26), neste momento quando Deus estava decidindo criar o homem nós podemos notar o amor de Deus por nós, o amor de Deus é tão grandioso que Ele fez o homem a sua imagem, você já tinha pensado nisso?, vamos mais adiante, Deus criou o homem e viu que não era bom que ele estivesse só e então criou a mulher, a mulher foi enganada pela serpente (Satanás) e se deixou levar pela idéia de ser igual a Deus, chega então o homem e sua mulher o fala que comeu do fruto da “arvore do conhecimento do bem e do mal”, o cabeçudo do homem vai e também come, este é o momento em que o pecado entra no mundo através da desobediência do homem, Deus então diz p/ a serpente: E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.(Gn. 3:15), mesmo após a queda do homem que desobedeceu ao Senhor, ainda assim Deus já mostra o que fará p/ salvar o homem.

Jesus veio ao mundo, nascido de mulher, Jesus era 100% homem e 100% Deus, Jesus como homem estava sujeito ao pecado assim como nós, como homem Ele dormia no barco - E eis que no mar se levantou uma tempestade, tão grande que o barco era coberto pelas ondas; ele, porém, estava dormindo.(Mt. 8:24) – mas como Deus Ele repreendeu a tempestade - E ele disse-lhes: Por que temeis, homens de pouca fé? Então, levantando-se, repreendeu os ventos e o mar, e seguiu-se uma grande bonança.(Mt. 8:26), esse é o Senhor que nós servimos, “por Ele ,por meio d´Ele e para Ele foram feitas todas as coisas”. Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para ele.(Cl. 1:16)

Eu vim a esta terra pra louvar ao Senhor
O Deus de Abraão, Isaque e Jacó
Também é o meu Pai, também é o meu Senhor
Que enviou Jesus, o meu Salvador
E é com alegria, e é com glória a Deus,
E é batendo palmas, louvando ao meu Senhor
Que eu vou dizer ao mundo que eu sou de Jesus
Que eu sou de Jesus!

Você é um adorador?

Adore ao Senhor com todo o seu coração, fôlego, vida, com tudo que você é, Deus habita no meio dos louvores, busque intimidade com o Senhor, ore constantemente, faça jejum pelo menos uma vez por semana. Onde Jesus está acontecem milagres e prodígios, botijas são cheias, pessoas são batizadas com o Espírito Santo, recebem dons, um fala em línguas, outro interpreta, outro profetiza, outro tem visões, onde Jesus está pessoas são curadas, vidas são transformadas, casamentos restaurados, famílias são estruturadas, onde Jesus está nada fica como é, ao contrário disso tudo é transformado, santificado, purificado.

A alegria do Senhor é a nossa força, “cante, louve, dance, Deus está em nosso meio”, é hora de festejar, celebrar, é hora de prostrados adorar ao Senhor. Muitas vezes nos sentimos cansados, mas não devemos parar e nem olhar para o que já passou, devemos prosseguir para o alvo:

Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, Prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.(Fl. 3:13,14)

Jesus também sentia cansaço físico, mas Ele não parou, Ele não desistiu, Ele continuou firme para cumprir com o propósito para o qual Ele veio ao mundo em forma da carne do pecado, Jesus não tinha pecados, mas na cruz Ele tomou sobre si as nossas transgressões, ou seja, Ele tomou sobre si os nossos pecados e foi nesse momento que Deus se retirou e deixou Jesus....

E perto da hora nona exclamou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli, lamá sabactâni; isto é, Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?(Mt. 27:46)

Por que Deus o deixou?

Porque Deus não fica onde tem pecado e naquele momento todos os nossos pecados estavam sobre Jesus. Infelizmente o homem continua ingrato e desobediente a Deus, mas você meu irmão (irmã) conhece a verdade.

Deus com seu imenso amor enviou Jesus para salvar-nos e aniquilar o pecado, tão grande amor, dor, sofrimento. Deus não merece o seu louvor, a sua adoração? Você está cansado, desanimado, parou? Não entendo, você deveria estar alegre.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Carregar a cruz!!!






A CRUZ

“Desenvolvei a vossa salvação!” (Filipenses 2:12)

“Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me. Pois que aproveitará o homem se ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?” (Mateus 16:24, 26)

Deus não nos deu uma Bíblia de quebra-cabeças inspirados. Ela é um livro de revelações e não de charadas. Quaisquer “problemas” nas Escrituras são sinais de empolgantes descobertas. Aqui estão dois grandes versículos normalmente citados em evangelismo e realmente vale à pena gastarmos um tempo meditando neles. Deve haver algo aqui que devemos tomar cuidado para não passarmos por cima ou esquecermos. O perigo que corremos com palavras conhecidas é que as usamos frequentemente sem, necessariamente, pensarmos a respeito delas. As Escrituras merecem serem tratadas diferentemente. As palavras de Jesus são profundas e não obvias e superficiais. Uma pergunta vem imediatamente à nossa cabeça. O primeiro versículo diz “Desenvolvei a vossa salvação!” – mas, o Salvador não é Jesus?
O segundo versículo acima desperta outra pergunta. “Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me. Pois que aproveitará o homem se ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?” (Mateus 16:24, 26). Isso significa que estamos perdidos a não ser que neguemos a nós mesmos e tomemos a nossa cruz? É assim que “desenvolvemos” a nossa salvação?

“Perdendo a sua alma”

Jesus estava conversando com os Seus discípulos quando deu esta instrução sobre “perder a sua alma”. Aqueles discípulos eram homens que Jesus, na verdade, havia escolhido: Pedro, Tiago, João e os outros. Seria possível que Ele estava intencionalmente querendo dizer que a segurança de suas almas dependia de negarem a si mesmos? Bom, é claro que nós não dizemos às pessoas que serão salvas se negarem a si mesmas ou estarão perdidas se não negarem a si mesmas. Este não é o Evangelho que nós pregamos. A Bíblia proclama a verdadeira mensagem em alto e bom som: “Quando, porém, se manifestou a benignidade de Deus, nosso Salvador, e o seu amor para com todos, não por obras de justiça praticadas por nós, mas segundo sua misericórdia...” (Tito 3: 4-5). É o Seu sangue derramado na Cruz que traz libertação; não existe outra maneira. Nós não somos salvos pela cruz que nós carregamos, mas pela cruz que Ele carregou. Ele suportou sofrimento inexplicável por nós, pois jamais poderíamos “desenvolver a nossa própria salvação (eterna)”.


Não cabe ao homem determinar o seu caminho

“Apenas Deus encarnado poderia intermediar pela humanidade, e somente Ele tinha os ombros de Herculano necessários para carregar o peso das responsabilidades do mundo.”

A salvação eterna, envolvendo perdão e restauração é sempre um ato de Deus. Deus é o nosso Salvador agora e o será para sempre. Ele descreve a si mesmo como o Salvador de Israel, aquele que guiava sua vida nacional e política. Israel sabia disto muito bem: “Eu sei, ó SENHOR, que não cabe ao homem determinar o seu caminho, nem ao que caminha o dirigir os seus passos” (Jeremias 10:23). Isso é verdade para qualquer pessoa na terra. “Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas” (Isaías 53:6), mas “temos posto a nossa esperança no Deus vivo, Salvador de todos os homens, especialmente dos fiéis” (1 Timóteo 4:10). Disse Jesus: “o pão que eu darei pela vida do mundo é a minha carne” (João 6:51).

O conceito de redenção dada por um Salvador carregando os pecados e iniquidades de todos nós nunca passou pela cabeça de nem sequer um dos maiores fundadores ou líderes religiosos do mundo. Ninguém jamais seria capaz de carregar tamanho peso de pecado, nem sequer pensou em fazê-lo, pois isso seria ridículo, tremenda ilusão de grandeza. Apenas Deus encarnado poderia intermediar pela humanidade, e somente Ele tinha os ombros de Herculano necessários para carregar o peso das responsabilidades do mundo. Conta-se uma história de que, antigamente, o rei do Nepal, que acreditava na doutrina do carma, de que a nossa vida atual é determinada pelos pecados cometidos em vidas anteriores, deu a um homem uma bolsa com jóias em troca de concordar em remover os seus pecados. Aquele homem podia carregar a bolsa do tesouro, mas não o peso dos pecados do rei; o pecado de um homem é grande demais para ser carregado por alguém. Somente Deus pode fazer isso.
Jesus disse: “Em verdade vos digo: Eu sou o pão da vida. Quem crer em mim tem a vida eterna” (João 6:32-40). Só Jesus já usou este tipo de linguagem, falando acerca do perdão redentor. A maioria das fés existentes hoje, descrevem um tipo de esperança, mas nunca um ato poderoso de libertação e amor vindo direto do alto. Centenas de milhões de pessoas seguem religiões que nem sequer tem um Deus. Elas oferecem apenas uma esperança, que finalmente cairá como uma gota sem identidade em um oceano de existência indefinido. Na Bíblia Deus diz: “Eu, eu sou o SENHOR, e fora de mim não há salvador” (Isaías 43:11). Nenhum outro livro sagrado contém tal afirmação.


O motivo pelo qual negamos a nós mesmos

Entretanto, aqueles versículos de Filipenses e Mateus são a Palavra de Deus com o propósito de nos edificar e não nos confundir. A nossa principal fonte de informação é a Bíblia. As nossas Bíblias impressas são a tradução do Grego feita por acadêmicos, dando-nos a idéia do que o original diz, ou a palavra mais próxima em nosso idioma. Então, nós, rapidamente, iremos recorrer às palavras em Grego ao tentarmos entender o verdadeiro significado daqueles versículos. Em segundo lugar, Deus também nos deu estudiosos da Palavra, pessoas para nos explicar as Escrituras (veja também Atos 8:26-35). A primeira regra no estudo da Bíblia é que nenhum versículo pode ser lido sozinho; cada texto é parte de um todo nas Escrituras e concorda com o padrão geral da Bíblia e, por isso, a nossa exposição da Palavra deve fazer o mesmo.
Tendo isto em mente, vamos dar uma olhada de novo no que Jesus disse: “Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me”. O motivo pelo qual negamos a nós mesmos é para seguirmos a Cristo e não para ganharmos salvação eterna. Esse é o ponto chave! O verdadeiro modo de viver é com Ele, seguindo-O, mesmo que signifique negarmos a nós mesmos em outras direções. Viver para “salvarmos” nossas vidas, cuidando do número um, nós mesmos, é o jeito certo de perder na vida. A maneira de acharmos nossas vidas é dando a nós mesmos, dando nossas vidas a Deus para Seu serviço e em amor.

Certa vez um homem disse para Jesus que ele queria segui-Lo. Jesus respondeu que nem mesmo Ele tinha “onde reclinar a cabeça” (Lucas 9:58). O que o Senhor quis dizer era que Ele não estava construindo um império, fazendo um lugar para Ele e Seus seguidores. Não há necessidade para isto. Fique perto de Jesus e você terá um lugar no mundo, o melhor lugar possível. Jesus é o lugar, o destino, o início e o fim. Decidir segui-Lo significa que já chegamos e que a nossa jornada chegou ao fim. É no céu que Ele está Cordeiro é. O a luz, o Templo e a alegria da eternidade. Jesus prometeu preparar-nos um lugar para que “onde eu estou, estejais vós também”. (João 14:3). O lugar é definido por Sua presença lá.


Perdendo a nossa alma (psique)

Jesus chama aqueles que lhe seguem de seus “discípulos”. “E qualquer que não tomar a sua cruz e vier após mim não pode ser meu discípulo,” disse Ele (Lucas 14:27). (O Grego é stauron heautou, sua própria cruz). A palavra “discípulo” significa “aprendiz” (Grego: mathetes) e não tem nada a ver com disciplina. Jesus nunca disciplinou ninguém, nunca ficou mandando em todos ao seu redor, mas sempre foi “manso e humilde de coração” (Mateus 11:29). Nós aprendemos acerca d’Ele e não somente d’Ele; Ele é a lição. Aprendemos com Jesus sobre Jesus; Ele é o assunto bem como o Professor. A nossa tarefa é “crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo” (2 Pedro 3:18), “cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo, (Efésios 4:15) e estarmos “nele radicados e edificados” (Colossenses 2:7). Estas exortações são para cristãos e não para incrédulos. Eles são parte da nossa vida pós-salvação.

As palavras que devemos compreender são “imitando vida” ou “perdendo a nossa alma”. Um Cristão pode perder a sua alma se não negar a si mesmo? Bom, a palavra Grega que é traduzida como “alma” é psique. Hoje em dia nós estamos familiarizados com esta palavra como significando nosso ser interior, a nossa essência. As nossas Bíblias impressas também carregam um pouco deste significado, mas traduzem o Grego de modo diferente em alguns versículos. Alguns textos traduzem psique relacionando-o com a vida presente, e não com a eternidade, como, por exemplo, é o caso em “devemos dar nossa vida pelos irmãos” (1 João 3:16) e “não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer ou beber” (Mateus 6:25); “vida” e “vidas” são tradução de psique. Nestas passagens das Escrituras, a palavra psique claramente refere-se à nossa existência humana diária. Então, em um versículo Jesus nos diz para cuidarmos das nossas vidas e em outro é para não nos preocuparmos com nossas vidas... psique, obviamente significa coisas diferentes.

Somos encorajados a negarmos a nós mesmos e carregarmos a cruz para vivermos; para sermos vivificados. Isso diz respeito à nossa experiência presente na terra. Muitos nem sequer vivem a vida, encontrando nela nada que os satisfaça plenamente. Os viciados, por exemplo, não estão vivendo, estejam eles estilhaçados pelas drogas, bebida, pornografia ou até mesmo dinheiro. A maneira Cristã de desfrutar a vida em sua plenitude é seguir a Jesus Cristo.

“Nós perdemos o que gastamos em nós mesmos, Nós temos, como tesouros sem fim, Tudo aquilo que, Senhor, à Ti, emprestamos – Àquele que tudo nos dá”.

Ser Cristão significa carregar a nossa cruz, isto é, nos identificarmos com Cristo, confessando-O e vivendo a vida Cristã, afastando-nos da aprovação do mundo e até quem sabe convidando perseguição. Podemos pegar o caminho mais fácil, nadando de acordo com a correnteza, ignorando a Jesus, vivendo uma vida sem moderação, ou vendendo a nossa alma por nosso negócio. Uma vida assim não vale a pena viver. É uma péssima barganha, como muitos descobriram, quando as coisas ficaram amargas e seus “amigos” , de repente, não podiam ser encontrados em lugar algum (veja também a história do Filho Pródigo em Lucas 15:11-31). Quando trilhamos este tipo de caminho, nós imitamos vida, tornamo-nos sem caráter, sem estrutura e vazios.

Para os Cristãos, “mundanismo” não é gastar uma noite no teatro, mas sim ficar na corda bamba”.

Perdendo o sabor da verdadeira qualidade

Perder a nossa alma em Mateus 16:26 não tem a ver com perder a nossa alma eternamente, mas sim com perder a vida que Deus quer que desfrutemos agora, o sabor da verdadeira qualidade. “Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo” (1 João 2:15). A oferta do mundo é a propaganda exagerada do diabo: “Há caminho que ao homem parece direito, mas ao cabo dá em caminhos de morte” (Provérbios 14:12). Viver simplesmente para ter um bom tempo, com certeza é o jeito certo de perder o melhor da vida. É assim que Jesus via o mundo, e é isso que Ele quis dizer por “mundo”: sua ilusão de felicidade, ficar sempre lutando para alcançar o fogo-fátuo (fogo enganoso). Ao contrário do que algumas pessoas possam pensar: “a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui” (Lucas 12:15). Você pode ter muitas coisas adoráveis e mesmo assim ser vazio por dentro. Para os Cristãos, “mundanismo” não é gastar uma noite no teatro, mas sim ficar na corda bamba. Jesus quer que nós vivamos. Ele criou um mundo maravilhoso para que dele desfrutássemos e deseja que nós “tiremos água das fontes da salvação” (Isaías 12:3) e conheçamos “alegria indizível e cheia de glória” (1 Pedro 1:8). Ele veio por nós, e ainda vem, para que “tenhamos vida e vida em abundância” (João 10:10).

O evangelianismo antigo enfatizou o lado espiritual, mas deixou de lado a verdade acerca da obra e interesse de Deus por nosso bem-estar aqui na terra. O Evangelho é para o nosso corpo e alma, para o agora assim como para o tempo vindouro. A existência mortal importava para Jesus. Afinal de contas, Ele veio e compartilhou isso conosco! Durante os milhares de anos do Velho Testamento, as vidas das pessoas tiveram a mesma ênfase.

Agora, isso se torna um aspecto importante quando relacionado com a cura Divina. O fato de que Jesus continua curando ainda hoje as nossas dores físicas já foi aceito pela maioria dos Cristãos; um pregador “reclamão” até falou a respeito da “epidemia de cura”! Fico imaginando se ele usaria a mesma expressão para denegrir o ministério de Jesus! Entretanto, é legítimo ponderar sobre curar o corpo das pessoas quando eles precisam de salvação para suas almas. Novamente, a resposta é simples: Jesus nos ordenou e nos deu o exemplo, curando multidões “por todo lado” sem condições pré-estabelecidas ou introduções formais. Deus não deseja que vivamos nossas vidas em enfermidade e miséria e fez de curar as pessoas algo bem pessoal para Si, até mesmo se denominando de “O Senhor que te sara”.

A palavra psique (alma) é interessante e é encontrada em muitos versículos importantes com o mesmo conteúdo semântico da vida atual, como por exemplo: “Nós, porém, não somos dos que retrocedem para a perdição; somos, entretanto, da fé, para a conservação da alma” (Hebreus 10:39). A palavra “perdição” (Grego: apoleia) é “desperdício” em Mateus 26:8: “Para que este desperdício?”. O texto refere-se ao vaso de alabastro cujo óleo era derramado em Jesus – o que, na opinião dos discípulos era um grande desperdício de dinheiro. Se nós retrocedermos e não carregarmos a nossa cruz como Cristãos comprometidos, estaremos desperdiçando nosso tempo e energia. Perdemos o propósito da vida. Podemos prontamente crer que Deus não se agrada de nós. Somos como feixes amarrados em interesse próprio.

“Ninguém é salvo eternamente por ter Jesus como seu exemplo, mas apenas por tê-Lo como seu Salvador”.

Uma identidade como nenhuma outra

No Velho Testamento, a palavra “salvação” está sempre ligada a uma libertação física. Deus é o Salvador para que possamos viver uma vida plena. A Salvação de Cristo significa proteção, direção, benção e auxílio de Deus. Deus não mudou, mas adicionou aos Seus dons o maior dom da vida eterna e redenção através do sangue de Cristo. Este é o plano de Deus para nossas vidas na terra.

Ao meditar nisto, eu estudei aquela maravilhosa passagem em Filipenses 2. Ela certamente é uma penetrante exposição maravilhosa de Cristo como Deus encarnado, que se humilhou a Si mesmo como servo até a morte. O apóstolo Paulo estava mostrando aos seus leitores como Cristo obedeceu a Deus e recebeu uma identidade como nenhuma outra, um “nome acima de todo nome” (Filipenses 2:9). O propósito de Suas palavras não era apenas nos educar, mas também nos dar alguém para imitarmos: “Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus” (Filipenses 2:5). Ele nos deu Jesus como exemplo, não apenas como Salvador.

Paulo então diz: “Desenvolvei, pois, (por causa do exemplo de Jesus) a vossa salvação”. Nós não podemos de maneira alguma entender que isso significa a nossa salvação eterna, pois isso é algo que não podemos “desenvolver”. Isso é coisa de Deus. Ninguém é salvo eternamente por ter Jesus como exemplo, mas apenas por tê-lo como Salvador. A chave é que “desenvolvei” possui outro significado, apontando para o que vem depois da salvação, o “desenvolver” daquela experiência. A “salvação” que podemos “desenvolver” é altruísmo e obediência com a de Jesus, a fórmula de verdadeira qualidade de vida. Paulo deixa a diferença bem clara ao complementar: “porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade”. (Filipenses 2:13).

“Existem duas cruzes: a Dele e a nossa. A Sua cruz nos salva eternamente e a nossa nos salva de desperdiçarmos as nossas vidas”.

Vivendo uma vida sem agrotóxicos (orgânica)

Existem duas cruzes, a Dele e a nossa. A Sua cruz nos salva eternamente. A nossa nos salva de desperdiçarmos as nossas vidas. Jesus falava constantemente sobre como viver agora, sem preocupações, sem amarguras e ódio, confiando no Pai, orando sinceramente, vivendo a vida em sua plenitude para Cristo e em Cristo. Uma vida sem Cristo é uma vida desperdiçada.

O Sermão da Monte transmite a mesma mensagem. É uma maravilhosa exposição da sabedoria humana. Um psicólogo descreveu isso como a essência de tudo o que os psicólogos dizem. No entanto, é altamente mal entendido e comumente mencionado como sendo a “lei” de Cristo. Ele não é a nova “lei” de Cristo. O Monte onde Jesus falou não é outro Sinai. Suas palavras não contêm “Não farás”. Os apóstolos também elaboram como nós devemos nos portar e vivermos nossas vidas moral e social, mas nunca sugerem que precisamos fazer estas coisas para ganharmos a salvação. A maioria dos seus leitores é pagã que acabaram de se converter do mundo de puro paganismo, e os escritores apostólicos querem que eles desfrutem a vida não com excessos e imoralidade, mas que deixem o seu antigo modo de vida para desfrutarem da alegria e bênçãos cristãs como Deus quer que o façam. Ganância, avareza e egoísmo nos destroem. Com nossas mãos cheias de ajuda e nossos corações cheios de compaixão é como podemos realmente viver.

Jesus não veio para impor todo um sistema de regulamentos, práticas diárias ou um kit de ordens. As nossas vidas são “desintoxicadas” não como se estivessem em trilhos de ferro, onde qualquer desvio significa batida na certa. “Se o Filho pois vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (João 8:36).

quarta-feira, 13 de julho de 2011

A criação do homen




Gênesis 1:26-31
Introdução
No sexto dia Deus criou o homem. A importância da criação do homem no plano de Deus é indicada de diversas maneiras.

I. O Auge da Semana da Criação.
O homem foi criado por ultimo por várias razões:

A. O homem foi o ponto mais alto e o principal propósito da criação.

B. Porque tudo foi criado para o benefício do homem. Deus terminou a habitação do homem antes de cria-lo, para que Adão já fosse colocado em um ambiente perfeito [vers. 28-30].

C. Alguns sugerem que o homem foi criado por ultimo, a fim de que todos soubessem que ele nem aconselhou, e nem ajudou a Deus na obra da criação [Jó 38:1-4].

Ao declarar que o homem foi o auge da criação, nós não pretendemos exaltar o homem, criando assim orgulho. Entretanto, há duas coisas que deveriam ser lembradas: Primeiro, nós precisamos recordar que somente a humanidade foi criada á imagem de Deus. Segundo, não podemos esquecer que na criação do homem, Deus já sabia que Adão cairia em pecado, assim como, já havia planejado a redenção através de seu Filho Jesus Cristo. Quando lembramos que Cristo tomou a forma de homem para morrer pelos pecadores, vemos a importância da criação do homem. Isto não é motivo de orgulho, antes de gratidão e adoração [Salmo 8:3-9].

Nota: A criação dos anjos não é mencionada em Gênesis, mas nós sabemos que eles são seres criados [Ezequiel 28:14-15].

II. O Homem à Imagem de Deus.
Somente o homem foi criado à imagem de Deus. A importância disto é enfatizada quando Deus, na primeira vez na semana da criação, deliberou isto consigo mesmo [vers. 26]. O pronome no plural [vers. 26] novamente indica a Tri-unidade de Deus.

Nós deveríamos questionar a nós mesmos o que significa a expressão "imagem de Deus?" Alguns têm sugerido que isto se refere à fala, inteligência, capacidade de domínio e a alma imortal.

Enquanto estas coisas podem ser incluídas no conceito, o ponto principal, entretanto, é a original natureza santa do homem. O ser humano foi criado com um amor à Deus e à sua bondade.

Esta imagem foi corrompida e principalmente perdida na queda de Adão [Romanos 5:12]. Através de Jesus Cristo esta imagem é restaurada no Novo Nascimento [Colossenses 3:10; Efésios 4:24]. Sem dúvida nenhuma a imagem será realmente mais clara na ressurreição, quando nós seremos completamente redimidos por Cristo [Romanos 8:29; I João 3:2].

III. Os Sexos - versículo 27.
Vamos discutir este assunto no capítulo dois, portanto não iremos entrar em detalhes agora, mas, tenha em mente que macho e fêmea foram ambos feitos à imagem Deus.

IV. O Domínio do Homem - versículos 26 e 28.
Deus não deu apenas ao homem a ordem para povoar a terra, mas também para domina-la. Toda a natureza foi criado para uso do homem. Neste mandamento vemos o mandato para toda a verdadeira ciência. Todo avanço na agricultura, criação de animais, transporte, energia, química, medicina e outros campos é incluído neste termo.

A idéia de o homem estar no comando refuta os modernos ambientalistas, que vêem o homem como um intruso no mundo. Enquanto é uma tolice abusar da generosidade da terra, o seu uso legítimo é um privilégio que Deus deu ao homem.

Em Hebreus 2:6-8 nós temos uma citação do Salmo 8, que expõe o plano de Deus para que o homem exercesse domínio, como originalmente declarado em Gênesis cap. 1 e 2. Entretanto, na ultima parte de Hebreus 2:8 nós vemos que o homem falhou por causa do pecado. A ciência tem andado a passos largos, mas por causa da maldição [Gênesis 3:17-18], uma grande parte da natureza está fora do controle do homem. Fomes, secas, tempestades, animais cruéis, pragas, plantas e insetos perigosos, e ainda doenças e envelhecimento amaldiçoam a terra. A ciência está limitada as suas habilidades. A morte é o destino final de tudo.

Louvado seja Deus que Hebreus 2:9 nos traz gloriosas boas novas! Embora nós não podemos ver tudo que está sob o domínio do homem [Hebreus 2:8b], nós vemos Jesus [Hebreus 2:9]. Vindo em forma de homem, Ele dominará naquilo que o homem falhou em alcançar. Não somente a maldição da natureza será interrompida [Isaías 11:6-9], mas tudo estará sob o Seu controle [Efésios 1:20-22; I Coríntios 15:25]. Jesus Cristo, o ultimo Adão [I Coríntios 15:45], será bem sucedido onde o ultimo Adão falhou.

V. A Provisão de Deus Para o Homem - versículos 29-30.
Como Deus é bom! Tudo o que o homem precisava foi lhe concedido em abundância. Não somente as coisas necessárias, mas também variedade e beleza foram doadas. Mesmo hoje nós devemos ver a natureza como a provisão divina para nós. Sem dúvida, a maldição do pecado reduziu grandemente a variedade e tranqüilidade do cultivo e da colheita, entretanto, nós ainda vivemos em um mundo de abundantes capacidades. Mesmo as plantas híbridas e animais que o homem desenvolve, são somente viáveis porque Deus colocou aquelas possibilidades na composição genética das plantas e animais.

VI. A Satisfação de Deus.
A cada uma das partes da sua obra, Deus disse que "era bom" [vers. 12, 18 e outros]. Entretanto ao terminar o universo Ele disse que tudo era muito bom [Gên. 1:31]. Deus teve grande prazer na sua criação. Que universo maravilhoso em que nós vivemos! Que sabedoria e poder são manifestadas no seu desenho [Salmos 19:1-4]! Que variedade, beleza, bondade e harmonia são manifestadas. O homem era santo e a criação era maravilhosa. Que habitação tinha o homem antes da entrada do pecado.

sobre o Islã !!!!






Quando se alerta a respeito do islã, como sobre qualquer outro ensino, isso naturalmente não representa nenhuma incitação à violência ou à discriminação de pessoas ligadas a essa religião. O que se apresenta são discordâncias com doutrinas e idéias e não ataques a seus seguidores. Certamente - como em qualquer religião - também há inúmeros muçulmanos "nominais", que não apóiam qualquer violência, nem compartilham dos propósitos dos militantes.

Como foram cometidos alguns excessos contra muçulmanos após os atentados nos EUA, está havendo um esforço para apresentar o islamismo positivamente na mídia. Até mesmo o presidente americano George W. Bush visitou uma mesquita e afirmou: "Islã é paz!" Isso, entretanto, não é verdade. No Brasil, uma grande rede de TV, que está para lançar uma novela em que o islã será promovido, já tem apresentado entrevistas e mostrado flashes que enfatizam os aspectos louváveis dessa religião.

É importante, porém, saber o que o islã realmente representa. Seguem alguns trechos esclarecedores de uma entrevista do historiador inglês Paul Johnson à revista "Veja":

"VEJA:...muitos estudiosos têm lembrado nos últimos dias que a religião islâmica prega a paz e a convivência entre os povos"

"Johnson - Sim. Há ensinamentos de paz no islamismo, mas eles não compõem o coração da doutrina. A palavra "Islã" não significa paz, mas "submissão". Basta ler o Corão. A sura 9, versículo 5, decreta: "Matai os idólatras onde quer que os encontreis, e capturai-os, e cercai-os e usai de emboscadas contra eles". E mais adiante o livro insiste que nações, não importa quão poderosas, deverão ser combatidas "até que abracem o Islã". Essa é a vertente central, ortodoxa do islamismo. Paz não é uma palavra que se possa encaixar facilmente nessa forma de pensamento. Estamos falando de uma religião imperialista, que parte da premissa de que deve espalhar-se pela força, se necessário.

Na Indonésia, por exemplo, muitos não-muçulmanos são confrontados hoje com uma escolha absurda: converter-se ou morrer. Como contraste, gostaria de citar o exemplo dos Estados Unidos. Eles são de longe o país mais religioso do Ocidente - e não uma sociedade puramente materialista, como costumam dizer seus críticos. A diferença é que lá a religião é uma escolha voluntária." (Veja, 26/9/2001, p. 12)

Certamente também é útil ler o seguinte artigo que publicamos na edição de julho/2001 da revista "Notícias de Israel":

Ameaça islâmica

Bin Laden e os palestinos

Especialistas israelenses em terrorismo disseram que centenas de árabes muçulmanos, inclusive palestinos, estão aprendendo técnicas terroristas nos campos organizados por Osama Bin Laden, o suspeito de terrorismo mais procurado pelos Estados Unidos. Para os repórteres, esses pesquisadores afirmaram temer que o atual levante palestino possa ir além de uma luta por um Estado para se tornar uma "guerra santa". Yoram Schweitzer, do Instituto de Política Internacional para Contraterrorismo, sugeriu que os que estão voltando de campos no Afeganistão e na Chechênia estariam planejando uma campanha de terror. "Eles vêem na disputa nacional uma boa chance de transformar esta numa confrontação religiosa", afirmou.

Os palestinos chamam o atual levante de "Intifada de Al Aqsa", referindo-se à mesquita no Monte do Templo, em Jerusalém, reivindicados tanto pelos árabes como pelos judeus. O nome, afirma Schweitzer, dá abertura para os fundamentalistas. O cientista político palestino Ghassan Khatib concorda que elementos religiosos estão tentando dar um outro sentido ao conflito. "O colapso dos esforços de paz e a contínua ocupação israelense da Cisjordânia e Faixa de Gaza fortalecem os fundamentalistas", ressaltou. Outro destacado especialista do instituto em Herzliya, Ely Karmon, disse que a meta estratégica do Hamas (um dos braços armados dos fundamentalistas) é destruir Israel pela luta armada e transformar o novo Estado em um Estado islâmico (Correio do Povo, 20/6/2001).

Na verdade, essas afirmações não deveriam ser novidade para ninguém, mas parece que grande parte do mundo ocidental não compreende o que há por trás do conflito em Israel. Até mesmo muitos evangélicos, que deveriam ter discernimento através do conhecimento das profecias bíblicas, não conseguem avaliar corretamente o que está em jogo. Por isso, é útil ler o que Dave Hunt diz no livro "Jerusalém – Um Cálice de Tontear":


O Islã está envolvido numa guerra santa para obter o controle do mundo! Essa guerra foi iniciada pelo próprio Maomé no século VII, e continua a ser executada hoje por seus seguidores fiéis por meio do terrorismo. Esses terroristas não são radicais ou extremistas, como os meios de comunicação constantemente os rotulam. São, antes, fundamentalistas islâmicos fiéis à sua religião e aos ensinos do Corão, seguindo fielmente as pegadas de seu grande profeta, Maomé. Como um ex-muçulmano e erudito islâmico afirmou:

"Nunca devemos imaginar que tais muçulmanos estejam sendo desnecessariamente perversos. Eles estão simplesmente sendo fiéis à sua religião. A atitude que um bom muçulmano deveria ter para com um judeu ou um cristão não é segredo para ninguém. Na verdade, muito do incitamento à violência e à guerra em todo o Corão é dirigido contra os judeus e os cristãos que rejeitaram o que pensavam ser o estranho deus que Maomé tentava pregar."

Numa tentativa esquizofrênica de negar a verdade, muitos muçulmanos, especialmente os que exercem liderança civil, insistem que o Islã é uma religião pacífica. No entanto, o terrorismo dirigido contra nações árabes com o fim de pressioná-las a adotar a lei islâmica está em perfeito acordo com as táticas que o próprio Maomé empregou para forçar a obediência ao Corão... a violência e o terrorismo têm sido os meios de expandir o Islã desde o princípio, com Maomé e seus sucessores. Esse é o ensino do Corão. Os ensinos do Islã, na verdade, inspiram o terrorismo árabe ao redor do mundo... Os atentados à bomba e os assassinatos vêm de uma motivação religiosa genuína: a destruição de Israel e a sujeição final de todo o mundo à lei islâmica...

Eis aí uma fraternidade de assassinos! Que "deus" abençoaria o terrorismo e a matança de inocentes? Os terroristas islâmicos acreditam estar seguindo as instruções, e ter as bênçãos de Alá. É essa fé que dá aos terroristas islâmicos tamanho zelo e os faz dispostos a sacrificar as próprias vidas pela causa da conquista do mundo pelo Islã. Na verdade, o massacre de inocentes é uma prática honrada no Islã. Em sua guerra contra o Iraque, a República Islâmica do Irã, sob a orientação dos líderes religiosos, limpou campos minados utilizando milhares de garotos de escolas primárias para andar à frente das tropas e dos tanques... Tal sacrifício fanático de vidas é considerado a mais alta façanha no Islã. Como explicou o aiatolá Khomeini: "A mais pura alegria do Islã é matar ou morrer por Alá." Ambas as opções trazem consigo a promessa do paraíso... Para a mente ocidental é impensável que "Deus" pudesse encorajar tal massacre. Para o muçulmano, todavia, violência e derramamento de sangue são a expressão máxima da religião e o caminho seguro para a recompensa eterna...

Não é por acaso que grande parte do terrorismo internacional seja praticado por muçulmanos, nem é estranho que eles não sintam quaisquer remorsos pelo assassinato de mulheres e crianças inocentes. Afinal, todas as vítimas são vistas como infiéis. Também não pode ser negado que é o Corão que dá a um jovem muçulmano a coragem de amarrar uma bomba a seu próprio corpo e detoná-la para matar judeus em Israel. Tal ato, infame por qualquer outro padrão, conquista para o muçulmano a mais alta recompensa no céu...

O fundamentalismo islâmico está em alta em todo o Oriente Médio. Alcança até mesmo o Ocidente, onde o islamismo é a religião que cresce mais depressa. Suas mesquitas estão sendo construídas em número crescente por toda a Europa, Estados Unidos [e outros continentes]...

terça-feira, 12 de julho de 2011

A os crentes fofoqueiros!!!!!!!!!





Cap 2 - "Fofocas na Igreja"
Levítico 19:16-19
Penso que o motivo real porque Deus nos deixa transmitir algo sobre a "fofoca", é que esse problema de maneira nenhuma nos é estranha. Nós não somente ouvimos fofocas, também as espalhamos e nós mesmos fomos vítimas delas. E acreditem: Todas as três coisas doem ao Senhor da mesma maneira!

Quando conto adiante algo que eu deveria Ter ficado para mim, normalmente o justifico com as palavras: "Precisamos de qualquer maneira orar por fulano ou sicrano, ele tem o seguinte grave problema..." Mas então normalmente não oramos, mas falamos bastante sobre o assunto. Naturalmente sempre foi altamente interessante ficar sabendo das últimas histórias sobre uma pessoa ou uma obra.

I). O que é fofoca?
Por ocasião da nossa conversão a Jesus, deixamos os "grandes pecados" como por exemplo, mentir, roubar, beber, enganar, uso de drogas, etc. Começamos a passar nosso tempo com nossos novos amigos, falando a respeito de nosso Senhor, sobre nossa vida e sobre o que acontecem à nossa volta. Complemente inofensivo... pensamos. Mas, observemos a coisa um pouco mais de perto! Quantas vezes essas conversas estão cheias de julgamentos, de boatos, de "ouvi dizer"... escondidos cuidadosamente atrás de um sorriso cristão!

Já sabias que a bíblia fala muito sobre fofoca? E não se trata de um "pequeno pecado", como muitos de nós pensamos. Na bíblia está escrito: "...a boca perversa, aborreço" (Prov. 8:13). Deus nos ordena: "Não andarás como mexeriqueiro entre o teu povo." (Lev. 19:16). Ele também diz: "...aprendam também a viver ociosas, andando de casa em casa; e não somente ociosas, mas ainda tagarelas e intrigantes, falando o que não devem." (I Tim. 5:13). E no Salmo 101:5, Deus diz: "Ao que as ocultas calunias o próximo, a esse destruirei." Deus é de opinião que pessoas tagarelas não o reconhecem, estando entregues aos seus pensamentos corrompidos. Ele equipara pessoas difamadoras com aqueles que não merecem confiança, como assassinos e aborrecedores de Deus. Ele continua, dizendo que aqueles que fazem tais coisas, sabem que merecem a morte. Mas isso não os impede de continuar a faze-las e até a animar outras a pratica-las (Rom. 1:28-32).

Além disso as fofocas não precisam ser obrigatoriamente mentirosas. Muitos pensam: "O assunto é verdade, por isso posso contá-lo a todos." Mas isso não está certo! Dizer a verdade com falsos motivos pode Ter efeito ainda mais funestos do que falar inverdade. A seguinte definição de "fofoca" deixa isso claro: Falar algo de alguém é fofoca, quando o que é dito não contribui para a solução do problema da pessoa em questão.

II). Orientação na Bíblia
Quando somos ofendidos por alguém ou vemos que alguém vive em pecado, temos que ir a essa pessoa e a nenhuma outra! (Mat. 18:15e16). Se alguém vive em pecado, que valor teria, falar a respeito a outros? O que os outros irão fazer a respeito? Ao invés disso, é nossa tarefa reconduzir o irmão ou a irmã à comunhão com Deus. Poderias mostrar-lhe o ponto escuro em sua vida, que o Senhor gostaria tanto purificar. Se a pessoa não der ouvidos, deve-se dar outros passos. "Irmãos, se alguém for surpreendido em alguma falta, vós, que sois espirituais, corrigi-lo, com espirito de bradura; e guarda-te para que não sejais também tentado." (Gal. 6.:1)

III). Envolver outros
Transmitir a outros nossas mágoas e amarguras e ouvir quando eles falam das suas, é outra área em que devemos ser bem cuidadosos. Se alguém feriu teu amigo, e este te falar da sua dor, provavelmente ficará ofendido por simpatia por ele. Então também te sentes ofendido e talvez ficas bravo com a pessoa que fez tal coisa ao teu amigo. Mais tarde é possível que os dois se reconciliem, e tudo estará perdoado e esquecido. Mas um problema permanece: Tu continuas amargurado!

Uma briga causada por um pequeno incidente, pode ter conseqüências muito amplas e estender-se por muito tempo, dependendo de quantas pessoas tomam conhecimento dela. Vês, é complemente injustificável envolver outros em tuas mágoas. Não temos o direito de ir a outro, exceto a Deus e aquele que nos ofendeu.

IV). A diferença entre aconselhamento e fofoca
Muitas vezes, fofocas e difamações são camufladas como "aconselhamento espiritual". Nada existe de condenável no aconselhamento espiritual, se realmente falar com conselheiro espiritual, um conselheiro espiritual é um crente maduro, que te exorta numa vida espiritual e à reconciliação, que aponta seu pecado na situação que está sendo analisada! Ele não exagera a importância da questão e não fica logo ofendido pessoalmente. A ele interessa principalmente a vontade de Deus, não a tua.

Na maior parte das vezes, nem procuramos seriamente uma solução quando falamos com alguém sobre um problema, mas somente um ouvinte compassivo, que também defende nosso ponto de vista. Parece-nos indiferente, quantas divisões provocamos, enquanto pudermos atrair pessoas para o "nosso lado". "Seis coisas o Senhor aborrece, e a sétima a sua alma abomina: olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, coração que trama projetos iníquos, pés que se apressam a correr para o mal, testemunha falsa que profere mentiras, e o que semeia contenda entre os irmãos." (Prov. 6:16-19)

V). "Mas estou somente ouvindo!"
Muitos de nós pensamos que somente ouvir não é tão grave quanto espalha-las. Mas isso não é verdade! Deus diz: "O malfazejo atenta para o lábio iníquo; o mentiroso inclina os ouvidos para a língua maligna." (Prov. 17:4).

Em I Samuel 24:9, Davi exorta a Saul: "Porque dás tu ouvidos às palavras dos homens que dizem: Davi procura fazer-te mal?" Sim, porque lhes damos ouvidos?! Porque estamos tão rapidamente dispostos a acreditar o pior? Na bíblia está escrito: "(o amor) tudo espera" (I Cor. 13:7). Porque não respondemos educada mas decididamente: "Desculpe, tenho a impressão que você está contando algo, que eu nem deveria ouvir. Você deveria conta-lo ao Senhor e aquele quem se refere, mas a mim não."

Algumas exortações desse tipo, mataria em germe a maior parte das histórias de mexericos. Ao menos, elas impedirão as pessoas de vir a ti com sua conversa fiada. Talvez, assim também as estimule uma vez a pensar sobre coisas mais importantes que os assuntos de outras pessoas. A bíblia nos adverte claramente sobre o envolvimento com fofocas: "O mexeriqueiro revela o segredo, portanto não te metas com quem muito abre seus lábios." (Prov. 20:19)

VI). Um sinal de maturidade
"Digo-vos que de toda palavra frívola que proferirem os homens, dela darão conta no dia do juízo." (Mat. 12:36). Em cada palavra que dizemos, tomamos uma decisão. Ou nos decidimos a glorificar a Deus ou a entristecê-lo, rebelando-nos contra sua palavra; "Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e sim, unicamente a que for boa para edificação." (Ef. 4:29).

Freqüentemente não levamos a sério a ordem de Deus para controlar nossa língua. Trata-se, entretanto, de uma das características de um crente maduro. Tiago diz: "Se alguém supõe ser religioso, deixando de refrear a sua língua, antes enganando o próprio coração, a sua religião é vã." ( Tiago 1:26). Sabemos que o coração é enganoso mais do que todas as coisas (Jer. 17:9), e assim seria fácil justificar desse modo nosso comportamento errado.

VII). Um pensamento final
Fofoca e difamação, são instrumentos de Satanás. Ele sabe: se consegui dividir-nos e fazer com que lutemos entre nós, estaremos muito ocupados para lutar entra ele. Temos que parar e pensar, antes de falar! Deveríamos decidir em nosso coração, nunca mais dar ouvidos a fofocas ou espalha-las! Isso é possível pela graça de Deus e através da nossa decisão de fazer a escolha certa! Talvez tenhas que pedir desculpas a alguma pessoa. Talvez será preciso revelar amarguras e curá-las. Vai primeiro a Deus e deixa Ele ordenar teu coração! Ele também te dará forças para fazer o restante: (Apoc. 19:7)

Onde andam os obreiros aprovados por Deus?






A ONDE ANDA OS OBREIROS APROVADOS???

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A característica de um obreiro aprovado é :
Conhecer as Escrituras – O próprio Senhor Jesus disse: “Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (Jo 8: 32).
Ser Irrepreensível – (Tm 3:2).
Tem que Cuidar Bem Sua Casa – (1 Tm 3: 4-5)
Não Ser Neófito (menino) – (1 Tm 3: 6)
Dar Bom Testemunho – (1Tm 3:7).
Guardar o Ministério da Fé com a Consciência Limpa – (1 Tm 3: 9).
Apto para Ensinar – (1Tm 3: 2).
Ser Exemplar – (1 Tm 5. 1).
Digno do Seu Salário, Digno de Honra – (1 Tm 5: 17-25).
Será que se perderam diante de tanto estrelismo, diante de tanto dinheiro, diante de tanto status, da fama, da mídia? A onde foram os obreiros que pagavam o preço, carregavam a cruz, sofriam pelo amor de Cristo, morriam e não negavam o nome de Jesus?
A onde está àqueles obreiros de testemunho, de caráter, de verdade, de firmeza e de fervor pela obra do Senhor Jesus?
Será que eles existem ainda? Estão no nosso meio, nas nossas igrejas? Ou foram para Marte?
O que você me diz?
O POVO QUE SABER E A IGREJA DE JESUS, TAMBÉM........

A criação







Gênesis 1:1-2
Introdução
Em Gênesis 1:1 nós temos o começo da grande revelação de Deus para o homem mortal, através de Sua Palavra Escrita. Fé na Palavra de Deus nos dá um entendimento da criação que não poderíamos obter de outra maneira [Hebreus 11:3].

I. A Grande Revelação.
Nenhum homem poderia saber por experiência ou pesquisa as coisas relatadas em Gênesis1:1-2. Nosso grande Deus e Pai se encarregou de revelar os fatos da criação para nós. Deus fala ao homem de muitas maneiras [Hebreus 1:1], contudo, parece lógico que Ele iria nos dar esta revelação de forma escrita e permanente. Que tesouro é a Bíblia.

A fé na Palavra de Deus é a única prevenção verdadeira de não cairmos no erro. Crer no relato de Gênesis 1:1 nos livra dos grandes erros da filosofia humana.

Os seguintes erros têm escravizado milhões, mas em apenas um versículo Deus contradiz todos eles:

A. Ateísmo - Gênesis 1:1 afirma a existência de Deus.

B. Agnosticismo - Os agnósticos afirmam que ninguém pode saber se Deus existe. Gênesis 1:1 assume que todo homem por natureza sabe que Deus existe.

C. Politeísmo - A maior parte da humanidade acredita em muitos deuses. Gênesis 1:1 fala de um só Deus.

D. Panteísmo - Esta filosofia afirma que Deus e o universo são um. A maioria das religiões orientais são baseadas em tais conceitos. Gênesis 1:1 ensina que Deus é separado e transcende o universo. Ele é um Deus pessoal, e não apenas uma força universal.

E. Materialismo - Esta filosofia afirma que a matéria é eterna. Evolucionistas verdadeiras são materialistas. Gênesis 1:1 declara que a matéria teve um começo.

F. Dualismo - Os dualistas ensinam que o universo foi criado e é controlado por duas forças opostas: uma boa e a outra má. Gênesis 1:1 ensina que existe um Deus, vivo e verdadeiro, que evidentemente é supremo.

Estes e uma multidão de outros "ismos" são destruídos por uma simples declaração de Deus. O homem sem uma revelação inspirada é como um navio sem bússola.

II. Uma Exposição de Gênesis 1:1-2.
Versículo 1 - Na língua hebraica este versículo tem apenas sete palavras. O quanto o Senhor pode dizer com poucas palavras.

"No princípio" - Se refere ao princípio do universo: a origem do tempo e matéria. Não é o mesmo "princípio" de João 1:1, o qual se refere a eterna existência do Filho de Deus. O Senhor Jesus não foi criado, mas é co-eterno com o Pai. No "princípio" de Gênesis 1:1 Deus criou o universo, mas no "princípio" de João 1:1 Jesus "era".

"Deus" - Apropriadamente Deus é o primeiro substantivo mencionado na Bíblia. Perceba que a Bíblia não discute ou tenta provar a Sua existência. Espera-se de pessoas que são honestas com elas mesmas, reconhecerem a existência de Deus. Este conhecimento é universal entre os homens [Salmo 14:1; Salmo 19:1-3; Romanos 1:18-20]. Não é fácil ser um ateísta, exige muito esforço.

A palavra traduzida como DEUS, é Elohim na língua hebraica. Esta é uma palavra particularmente misteriosa, pois ela é ao mesmo tempo singular e plural. Cristãos sempre têm visto nela uma implicação ou indicação da doutrina da trindade. Ela é mais implícita no uso dos pronomes plurais [Gênesis 1:26; 11:7]. O restante da Bíblia esclarece a verdade da Trindade tão obscuramente vista na palavra Elohim.

Em outras partes da Bíblia, nós somos ensinados que a criação foi um trabalho de todas as três pessoas da Trindade Divina. Isto prova que os todos os três são Elohim.

A. Deus Pai - Gênesis 1:1; Jó 38:1-4.

B. Deus Filho - João 1:1-3; Efésios 3:9; Colossenses 1:16-17.

C. Deus Espírito Santo - Gênesis 1:2; Jó 26:13

"Criou" - Esta palavra significa criar do nada. É usada somente com referência a Deus.

"Os céus e a terra" - Esta frase se refere a todo o universo.

Versículo 2 - Aqui Deus começa a explicar exatamente como Ele criou o universo. Primeiramente uma massa de matéria foi criada. Ela era "sem forma e vazia". Esta expressão significa que a terra não tinha formato e só havia vácuo. Nos dias que se seguiram a criação, Deus deu forma a massa que hoje nós conhecemos por Terra. Ele então a encheu com plantas e animais.

É muito interessante notar que neste verso o Espírito Santo é mencionado. Ele trabalhou no desenho e embelezamento do universo [Jó 26:13]. Nos é dito que "Ele movia-se sobre a face das águas" pois naquele momento a água cobria tudo [vers. 9].

Conclusão
Muitas coisas vêm à mente enquanto nós meditamos nestas passagens:

A. Somente o pecado pode impedir alguém de ver Deus revelado na criação. A Bíblia assume que a existência de Deus é fato auto-evidente.

B. Como é glorioso o relato bíblico da criação. Que contraste com os mitos do paganismo ou as teorias da falsa ciência. Quão profundo é o pensamento de que o universo foi criado por um Deus onisciente e onipotente, mas, no entanto, um Deus pessoal.

C. Como é maravilhosa a unidade da Bíblia. Embora ela tenha sido escrita por mais de quarenta autores, num período de mil e quinhentos anos, ela é um livro só. Pense como o mistério da tri-unidade de Deus é gradualmente revelado e está implícita desde o começo das Escrituras.

domingo, 10 de julho de 2011

vivenciando as emoções






Vivencie suas emoções
Pr. Silas Malafaia

Muitas pessoas, diante dos piores problemas, preferem esconder suas emoções. Elas não conseguem vivenciar as adversidades. Isso é um erro! É muito importante compreendermos que somos humanos. Sentimos amor, alegria, contentamento, mas também raiva, tristeza, medo, dor, ansiedade, frustração; choramos, lamentamo-nos. É fundamental sabermos vivenciar tanto as emoções positivas como as negativas, para que possamos ser saudáveis.

Cuidado com essa imagem errada de vida cristã que é só vitória! Não dê uma de supercristão, fingindo nunca sentir tristeza ou frustração. Feridas profundas serão abertas na sua estrutura emocional por você não querer vivenciar os momentos ruins. O cristão tem direito de ficar triste, lamentar-se, chorar. Não é pecado! Pelo contrário, quando ficamos tristes, choramos e expressamos com palavras o que estamos sentindo, há uma descarga emocional e sentimo-nos aliviados.

Você já parou para ler e analisar os Salmos? Se o fizer, verá que alguns são expressões de alegria, louvor e adoração a Deus; outros, de medo, raiva, dor, frustração do salmista em relação aos seus inimigos. Na maioria, a alma do salmista está desnuda diante do Criador, suplicando a Ele perdão, alívio, e solução para suas crises existenciais e interpessoais.

Contudo, mesmo em nosso meio, há pessoas que querem esconder suas emoções, sua dor, seu sofrimento. Não querem assumir seu estado emocional e receber ajuda porque acham que demonstrarão fragilidades e não serão mais admiradas. Mas, normalmente, é o contrário. As pessoas precisam saber que somos humanos, tanto para se identificarem conosco e disporem-se a ajudar-nos como para saberem que um dia poderão recorrer a nós, pois iremos entendê-las.

Tais pessoas precisam lembrar que nem mesmo Jesus, o Filho de Deus, foi imune à dor. Ele era divino, mas também humano. E experimentou todas as vicissitudes de nossa frágil natureza: raiva, tristeza, fome, frio, cansaço. Foi tentado, rejeitado, caluniado, oprimido, injustiçado. Isso causa dor profunda à alma. Por isso, o autor da Carta aos Hebreus observou: Porque, naquilo que ele mesmo [Jesus], sendo tentado, padeceu, pode socorrer aos que são tentados (Hb 2.18).

Em João 11.35, está escrito: Jesus chorou. Seu amigo Lázaro havia morrido e estava sepultado havia quatro dias. Ao ver Maria, irmã de Lázaro, lançar-se aos Seus pés e chorar, Jesus se agitou no espírito e comoveu-se (Jo 11.33). O Senhor se compadecia do sofrimento alheio e expressava a Sua emoção.

Vivencie as suas emoções. Viva o dia bom, mas também o dia mau. Fale sobre seus sentimentos, suas dores, suas mágoas com uma pessoa de confiança, um cristão maduro, equilibrado, conhecedor da Palavra, discreto, que saiba guardar para si os assuntos do outro.

Ore, chore, extravase suas emoções negativas diante do Senhor, para que feridas não sejam abertas em sua alma e isso venha a perturbá-lo e prejudicar sua trajetória rumo à vitória que Deus tem para você.

sábado, 9 de julho de 2011

Regeneração






Regeneração e Novo Nascimento

por

Bíblia de Estudo de Genebra





João 3:3: “Em verdade, em verdade te digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus”.


Regeneração é o ato realizado só por Deus, no qual ele renova o coração humano, fazendo-o reviver depois de estar morto. Na regeneração, Deus age no âmago, no ponto mais fundamental da pessoa humana. Isso significa que não há preparação nem disposição precedente da parte do pecador que solicite ou contribua para a nova vida que lhe é dada por Deus.

A regeneração é necessária porque todos os descendentes de Adão e Eva herdaram o pecado deles e são moralmente incapazes de fazer o que é bom. Paulo escreveu aos efésios que as pessoas estão mortas em seus delitos e pecados. Nesse estado, estão sem Deus e sem esperança no mundo. Não como recompensa ao mérito deles, mas livremente e em amor, Deus pronuncia a palavra que faz o morto reviver.

Os versículos clássicos de Jo 3, que usam a linguagem do “novo nascimento” ou “nascer de cima”, dão ao perfil da regeneração seus pormenores mais nítidos. Jesus diz que, a menos que se nasça de novo, não se pode ver o Reino do céu. Sem a graça de Deus, os pecadores não podem encontrar a porta, muito menos entrar por ela. Em outro lugar, Jesus disse: “Sem mim nada podeis fazer”, e, em se tratando da salvação, “sem Deus nada é possível”.

Jesus mostrou-se surpreso pelo fato de Nicodemos ficar perplexo com a exigência de um novo nascimento. Nicodemos devia ter compreendido, com base no Antigo Testamento, que ele era um pecador e necessitava de uma nova vida; e ele deve ter reconhecido os profetas, que prometeram que Deus haveria de remover os corações de carne e substituí-los por corações prontos para fazer a vontade de Deus. Deus ressuscitaria os mortos, daria vida aos cegos e pregaria as boas-novas àqueles que não podiam salvar-se a si mesmos.

A regeneração é o dom da graça de Deus; é a obra imediata, sobrenatural do Espírito Santo, realizada em nós. Seu efeito é fazer com que nós, da morte espiritual, passemos à vida espiritual. Muda a disposição de nossa alma, inclinando nosso coração para Deus. O fruto da regeneração é a fé. A regeneração antecede a fé.

As crianças podem nascer de novo, ainda que a fé, exercida por elas, não possa ser tão visível como a dos adultos. Para muitos cristãos, o momento em que nasceram de novo é claramente reconhecido; porém, para outros, não, especialmente se receberam o novo nascimento na infância. Somos responsáveis por saber se somos espiritualmente renascidos, não por conhecer a ocasião e o lugar em que nascemos de novo.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

vida no espirito santo.





A Bíblia diz que há três espécies de pessoas:
1. O Homem Natural
(aquele que ainda não recebeu a Cristo)

"O homem que não tem o Espírito não aceita as coisas que vêm do Espírito de Deus, pois lhe são loucura; e não é capaz de entendê-las, porque elas são discernidas espiritualmente" (1 Coríntios 2:14)

VIDA
CONTROLADA PELO "EU"

O "EU" no centro da vida.

CRISTO do lado de fora da vida.

Ações e atitudes controladas pelo "EU" , resultando em discórdias e frustrações.



2. O Homem Espiritual
(aquele recebeu a Cristo e tem a sua vida dirigida pelo Espírito de Deus)

"O homem espiritual discerne todas as coisas" (1 Coríntios 2:15,16).

VIDA CONTROLADA POR CRISTO

CRISTO no centro da vida.

O "EU" fora do centro.

Ações a atitudes controladas por CRISTO, resultando em harmonia com o plano de Deus.


3. O Homem Carnal
(aquele que já recebeu a Cristo, mas vive em derrota, porque confia em seus próprios esforços para viver a vida cristã)

"Irmãos, não lhes pude falar como a espirituais, mas como a carnais, como a crianças em Cristo. Dei-lhes leite e não alimento sólido, pois vocês não estavam em condições para isso. De fato, vocês ainda não estão em condições, porque ainda são carnais. Pois, visto que há inveja e divisão entre vocês, não estão sendo carnais e agindo como mundanos? (1 Coríntios 3:1-3)

VIDA
CONTROLADA PELO "EU"

O "EU" entronizado.

CRISTO destronado.

Ações e atitudes controladas pelo "EU", resultando em discórdias e frustrações.




1. Deus Providenciou para nós Uma Vida Cristã Frutífera e Abundante


Disse Jesus: "Eu vim para que tenham vida, e a tenham plenamente." (João10:10)
"Eu sou a videira; vocês são os ramos. Se alguém permanecer em mim e eu nele, esse dá muito fruto; pois sem mim, vocês não podem fazer coisa alguma." (João 15:5)
"Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há lei." (Gálatas 5:22,23).
"Mas receberão poder quando o Espírito Santo descer sobre vocês, e serão minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra" (Atos 1:8)
O Homem Espiritual - Algumas características pessoais resultantes da sua confiança em Deus:

É Cristocêntrico
É dirigido pelo Espírito Santo
Conduz outros a Cristo
Possui vida efetiva de Oração
Conhece a Palavra de Deus
Confia em Deus
Obedece a Deus
Amor
Alegria
Paz
Paciência
Bondade

Fifelidade
Mansidão
Domínio próprio


À medida que o cristão vai confiando no Senhor em todos os detalhes da sua existência e segundo a sua maturidade em Cristo, essas características se manifestam em sua vida. Aquele que está apenas começando a compreender o ministério do Espírito Santo não deve desanimar, se não é tão frutífero como cristãos mais maturos que já experimentaram esta verdade por um período mais extenso.


Por que a maior parte dos cristãos não está experimentando esta "vida abundante"?

2. O Homem Carnal não pode experimentar a vida cristã abundante e frutífera


O Homem carnal confia em seus próprios esforços para viver a vida cristã:

Ou ele não está informado a respeito do amor de Deus, seu perdão e poder ou se esqueceu deles (Romanos 5:8-10; Hebreus 10:1-25; 1 João 1; 1 João 2:1-3; 2 Pedro 1:9; Atos 1:8).


Tem uma experiência espiritual cheia de altos e baixos.


Não entende a si mesmo - deseja fazer o que é certo, mas não consegue.


Deixa de receber o poder do Espírito Santo para viver a vida cristã.
(1 Coríntios 3:1-3; Romanos 7:15-24; 8:7; Gálatas 5:16-18)

O Homem Carnal - Algumas ou todas as caracterísiticas seguintes identificam o cristão que não confia plenamente em Deus:

ignorância de sua herança espiritual
Incredulidade
Desobediência
Perda do amor para com Deus e com os outros
Vida pobre de oração
Falta de desejo de estudar a Bíblia
Atitudes Legalistas
Pensamentos impuros
Ciúmes
Inveja
Preocupação
Desânimo
Espírito de Crítica
Frustração
Falta de Propósito na vida


(A pessoa que se declara cristã mas continua na prática do pecado, deve compenetrar-se de que talvez não seja verdadeiramente cristã, de acordo com (1 João 2:3; 3:6, 9; Efésios 5:5). Clique aqui para obter a certeza de que você é realmente um cristão.

A terceira verdade, nos oferece a única solução deste problema...

3. Jesus prometeu a vida abundante e frutífera como resultado da plenitude (controle e poder) do Espírito Santo


A vida cheia do Espírito é a vida dirigida por Cristo, pela qual Cristo vive sua vida em nós e através de nós, no poder do Espírito Santo (João 15).


Uma pessoa se torna cristã através do poder do Espírito Santo, conforme João 3:1-8. Desde o nascimento espiritual de novo o Espírito Santo permanentemente no cristão (João1:12; Colossenses 2:9, 10; João14:16,17). Embora o Espírito Santo habite em todos os cristãos, nem todos os cristãos são cheios (vivem sob o controle e poder) do Seu poder.

O Espírito Santo é a fonte da vida transbordante (João 7:37-39).


O Espírito Santo veio para glorificar a Cristo (João 16:1-15). Quando alguém é cheio do Espírito Santo, ele é um verdadeiro discípulo de Cristo.


Antes de ascender aos céus, Cristo prometeu enviar-nos o poder do Espirito Santo para nos capacitar a fim de sermos suas testemunhas (Atos 1:1-9).
Então, como alguém pode ser cheio do Espírito Santo?

4. Somos cheios do Espírito Santo pela fé; Podemos, então, experimentar a vida abundante e frutífera que Cristo prometeu a todo cristão


Você pode ser cheio do Espírito Santo agora mesmo, se você:

Desejar sinceramente ser controlado e fortalecido pelo Espírito Santo (Mateus 5:6; João 7:37-39).


Confessar os seus pecados. Pela fé agradeça a Deus o fato de lhe haver perdoado todos os pecado - passados, presentes e futuros - porque Cristo morreu por você (Colossenses 2:13-15; 1 João 1; 2:1-3; Hebreus10:1-17).


Apresente cada área de sua vida a Deus (Romanos 12:1-2).


Pela fé tome posse da plenitude do Espírito Santo, de acordo com:
1. Sua Ordem - Seja cheio do Espírito Santo. "E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito" (Efésios 5:18)

2. Sua Promessa - Ele responderá quando orarmos de acordo com Sua vontade. "E esta é a confiança que temos Nele, que, se perdirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve. E, se sabemos que ele nos ouve em tudo o que pedimos, sabemos que alcançamos as petições que lhe fizemos". (1 João 5:14,15)

A fé pode ser expressa através da oração…

Como orar com fé para ser cheio do Espírito Santo
Somos cheios do Espírito Santo pela fé. Entretanto, a verdadeira oração é um modo de expressar a sua fé. Sugerismo a seguinte oração:

"Querido Pai, eu preciso de Ti. Reconheço que tenho procurado dirigir a minha própria vida e como resultado, tenho pecado contra Ti. Te agradeço pelo perdão dos meus pecados através da morte de Cristo na cruz. Agora convido a Cristo para tomar novamente a direção da minha vida. Enche-me do teu Espírito como ordenastes que eu fosse cheio e como prometeste em Tua Palavra que farias se pedisse com fé. Peço isto no nome de Jesus. Como expressão da minha fé, agradeço-te agora por dirigir a minha vida e encher-me do teu Espírito Santo. Amém"

Esta oração expressa o desejo do seu coração ? Se é assim ore a Deus e confie em que Ele o encherá do Espírito Santo agora mesmo.


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Como saber que você está cheio (sob o controle e poder) do Espírito Santo?

Você pediu a Deus que o enchesse do Espírito Santo ? Você sabe que está cheio do Espírito Santo agora? Baseado em que? (Na fidelidade do próprio Deus e Sua Palavra), (Hebreus 11:6; Romanos 14:22, 23.)

A nossa autoridade é a promessa da Palavra de Deus, a Bíblia, e não as nossas emoções . O cristão vive pela fé (confiança) na fidelidade de Deus e de Sua Palavra. O diagrama do trem, ilustra a relação entre fato (Deus e Sua Palavra), fé (nossa confiança em Deus e em Sua Palavra), e emoção (o resultado da nossa fé e obediência) (João 14:21).




A locomotiva correrá com o vagão ou sem ele. Entretanto, seria inútil o vagão tentar puxar a locomotiva. Da mesma forma, nós, como cristãos, não dependemos de sentimentos ou emoções, mas colocamos a nossa fé (confiança) na fidelidade de Deus e nas promessas de Sua Palavra.


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Como andar no Espírito

A fé (confiança em Deus e em Suas Promessas) é o único meio pelo qual um cristão pode viver uma vida dirigida pelo Espírito Santo. À medida que você continua confiando em Cristo momento após momento:

Sua vida demonstrará mais e mais o fruto do Espírito (Gálatas 5:22, 23) e será cada vez mais transformado a imagem de Cristo (Romanos 12:2; 2 Coríntios 3:18).


Sua vida de oração e seu estudo da Palavra de Deus se tornarão mais significativos.


Você experimentará o Seu poder ao testemunhar (Atos 1:8).


Você estará preparado para o confronto espiritual contra o mundo (1 João 2:15-17); contra a carne (Gálatas 5:16-17); e contra satanás (1 Pedro 5:7-9; Efésios 6:10-13).


Você experimentará o poder de Deus para resistir a tentação e ao pecado (1 Coríntios 10:13; Filipenses 4:13; Efésios 1:19-23; 2 Timóteo 1:7; Romanos 6:1-16).

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Respiração Espiritual

Pela fé você pode continuar a experimentar o amor de Deus e Seu perdão.

Se você percebe que algo em sua vida (atitudes ou ações) desagrada a Deus, mesmo que esteja andando com Ele e sinceramente deseje serví-lo, agradeça a Deus o perdão dos seus pecados - passados, presentes e futuros - mediante a morte de Cristo na cruz. Pela fé receba o amor e perdão de Deus e continue a ter comunhão com Ele.

Se você retomar o trono de sua vida através de algum pecado - o que é um ato definido de desobediência - respire espiritualmente.

Respiração Espiritual (exalando o que é impuro e inalando o que é puro) é um exercício de fé que permite a você continuar a experimentar o amor e o perdão de Deus.


1. Exale - confesse o pecado - reconheça que este pecado (ou pecados) é errado e desagrada a Deus e agradeça-lhe pelo seu perdão, de acordo com 1 João 1:9 e Hebreus 10:1-25. A confissão também envolve arrependimento - uma mudança de atitude que gera um mudança de ação.

2. Inale - submeta o controle de sua vida a Cristo e pela fé aproprie-se da plenitude do Espírito Santo. Confie em que agora Ele o dirige e fortalece de acordo com a ordem de Efésios 5:18, e a promessa de 1 João 5:14,15.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

espiritos malignos existem?




Introdução: Trata-se de uma habilitação sobrenatural, dada por Deus, que permite a identificação da natureza e do caráter dos espíritos. Existem três espíritos: o Espírito Santo, o espírito humano e os espíritos demoníacos, todos eles de origens distintas e objetivos diferentes e , infelizmente todos os três estão atuando dentyro da Igreja hoje. Há muita gente usada por espíritos malignos falando em nome de Deus.

I.O que o dom de discernimento NÃO É:

1.Não é uma habilidade para descobrir as faltas alheias:
• A rica experiência humana do convívio.
• A realidade da “mesmice da vida”
• A verdade do fato de que as ações e reações humanas são sempre as mesmas.

2.Não é leitura de pensamento:
• A arte de ler o pensamento.
• A leitura do pensamento é movida por conhecimento externos
• Os dons não são dados para produzir sensacionalismo.

3.Não é fenômeno espiritista:
• A mediunidade é algo maligno.
• Existe a ação de um espírito de engano.
• A realidade das mistificações espirituais e das manifestações satânicas.

4.Não tem relação com a Psicologia:
• A psique humana.
• A realidade dos distúrbios emocionais.

II. A natureza do discernimento de espíritos:

‘Discernir’ significa, etimologicamente, julgar perfeitamente. Em se tratando do dom, é o atributo de Deus pelo qual ele, por conhecer todas as coisas, pode julgar com autoridade fatos, situações, pessoas e comportamentos; identificando a procedência, a operação e os objetivos. Deus, então, mediante o dom de discernimento de espíritos habilita o crente a penetrar nos domínios sobrenaturais e julgar retamente.

III. O propósito do discernimento de espíritos:

1. Abre uma porta para uma visão nítida do mundo espiritual:
• Somos combatidos pelas hostes espirituais do mal, nas regiões celestiais í Ef 6.11,12.
• Somos protegidos pelos anjos do Senhor í Hb 1.12-14.
• Ao entrarmos nos domínios espirituais podemos distinguir entre o espírito do erro e o espírito da verdade manifestados nos seres humanos.

2. Exemplos do Novo Testamento:
• At 16.16-18 í O caso da jovem adivinhadora.
• At 5.1-5 í O caso de Ananias e Safira.

IV.A função do dom de discernimento de espíritos malignos na Igreja:
• A Igreja é assediada pelo poder das trevas í Ef 2.2.
• Espíritos malignos dominam a mente e o corpo das pessoas.
• Espíritos malignos podem atacar e enganar obreiros desprovidos de discernimento espiritual.
• Espíritos malignos, infelizmente, podem ser encontrados em muitas igrejas.


V.A necessidade de discernimento de espíritos hoje:
• Por causa da ação da satanás í II Co 11.14.
• Por causa dos muitas espíritos maus que atuam de formas diferentes.
• Reconhecer se o problema é doença física ou ação de demônios í Lc 13.11-16.
• Se é surdez ou espírito mudo e surdo í Mc 9.25.
• Se são distúrbios psíquicos ou espírito de loucura í Lc 8.29.
• Se é um ou mais espíritos imundos atuando í Mc 16.9.
• Para chamar por cura nas doenças físicas e expulsar demônios nas doenças causadas por eles.
• Vivemos tempos de tremenda influência sobrenatural satânica, de doutrinas falsas apregoadas por sedução de espíritos demoníacos í I Tm 4.1.
• Vivemos dias marcados por milagres de satanás í II Tm 2.9.
• Para ser uma Igreja fiel a Cristo, precisamos do discernimento í Mt 24.24.
• Para saber por qual espírito falou o profeta.

Conclusão:
Busquemos o dom de discernimento de espíritos para uma vida cristã verdadeira e feliz, longe de enganos, embustes e charlatanismo. O dom de discernimento nos capacita a conhecer o espírito que opera.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Qual é a igreja certa?


O Modelo de Jesus para Sua Igreja


Por que há tantas igrejas? Qual é a certa, ou são todas certas? Devo participar de uma igreja para agradar a Deus? Por causa da desnorteante quantidade de opções no mundo religioso, mais e mais pessoas estão fazendo perguntas como estas.


Para responder, vamos voltar a examinar o Novo Testamento. Por enquanto, esqueça o que você sabe a respeito de religião e considere, de novo, o padrão do evangelho pregado por Cristo e seus apóstolos.


Durante sua vida na terra, Jesus escolheu 12 homens, chamados apóstolos, para revelar e espalhar a mensagem depois de sua ascensão. Começando em Atos 2, estes homens pregaram e ensinaram o evangelho em Jerusalém. Logo, outros seguidores de Cristo estavam indo de lugar a lugar, ensinando a mesma mensagem. Olhemos para a cidade de Antioquia da Síria como um modelo do que aconteceu quando pessoas receberam o evangelho lá:



19 E os que foram dispersos pela perseguição que sucedeu por causa de Estêvão caminharam até à Fenícia, Chipre e Antioquia, não anunciando a ninguém a palavra, senão somente aos judeus. 20 E havia entre eles alguns homens cíprios e cirenenses, os quais entrando em Antioquia falaram aos gregos, anunciando o Senhor Jesus. 21 E a mão do Senhor era com eles; e grande número creu e se converteu ao Senhor. 22 E chegou a fama destas coisas aos ouvidos da igreja que estava em Jerusalém; e enviaram Barnabé a Antioquia. 23 O qual, quando chegou, e viu a graça de Deus, se alegrou, e exortou a todos a que permanecessem no Senhor, com propósito de coração; 24 Porque era homem de bem e cheio do Espírito Santo e de fé. E muita gente se uniu ao Senhor. 25 E partiu Barnabé para Tarso, a buscar Saulo; e, achando-o, o conduziu para Antioquia. 26 E sucedeu que todo um ano se reuniram naquela igreja, e ensinaram muita gente; e em Antioquia foram os discípulos, pela primeira vez, chamados cristãos. AT 11:19,26



Vários cristãos foram a Antioquia. Eles pregaram o evangelho do Senhor Jesus 20. Muitos foram convertidos ao Senhor 21. Os novos convertidos foram exortados a permanecer no Senhor 23. Como resultado, muitas pessoas foram unidas ao Senhor 24. O que é ressaltado em tudo isto é, claramente, o Senhor: Pregando o Senhor, conversão ao Senhor e lealdade ao Senhor. A próxima coisa que lemos no texto é a igreja se reunindo 26. Evidentemente, aqueles convertidos ao Senhor reuniam-se e trabalhavam como uma igreja (congregação). Esta igreja logo recolheu dinheiro para mandar aos irmãos pobres em outra cidade:





27 E naqueles dias desceram profetas de Jerusalém para Antioquia. 28 E, levantando-se um deles, por nome Ágabo, dava a entender pelo Espírito, que haveria uma grande fome em todo o mundo, e isso aconteceu no tempo de Cláudio César. 29 E os discípulos determinaram mandar, cada um conforme o que pudesse, socorro aos irmãos que habitavam na Judéia. 30 O que eles com efeito fizeram, enviando-o aos anciãos por mão de Barnabé e de Saulo.AT 11:27,30



Mais tarde, a igreja mandou dois de seus cinco profetas e mestres para espalhar o evangelho em outras áreas (Atos 13-14). Estes dois, Barnabé e Paulo, pregaram a Jesus em muitas outras cidades e logo, nelas também, havia igrejas:



AT 14:23 - E, havendo-lhes, por comum consentimento, eleito anciãos em cada igreja, orando com jejuns, os encomendaram ao SENHOR em quem haviam crido.



Enquanto Paulo e Barnabé, alegremente, relataram à igreja de Antioquia sobre o trabalho do Senhor durante a viagem:



AT 14:27 - E, quando chegaram e reuniram a igreja, relataram quão grandes coisas Deus fizera por eles, e como abrira aos gentios a porta da fé.



Não há nenhuma indicação de que a igreja de Antioquia exercesse qualquer controle sobre as outras igrejas. Antes, presbíteros (também chamados bispos e pastores, na Bíblia) foram escolhidos dentro de cada uma destas congregações para supervisionarem-na (Atos 14:23). Nunca, na Bíblia, os presbíteros foram autorizados a supervisionar outra congregação além da qual foram eles selecionados:



AT 20:28 - Olhai, pois, por vós, e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue.



1PE 5:1 - AOS presbíteros, que estão entre vós, admoesto eu, que sou também presbítero com eles, e testemunha das aflições de Cristo, e participante da glória que se há de revelar:

1PE 5:2 - Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto;

1PE 5:3 - Nem como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho.



Como é típico na história dos homens, algumas mudanças entraram gradativamente e desviaram os Cristãos deste modelo original. Pouco a pouco, o desenvolvimento de uma organização foi se extendendo acima das igrejas. Grupos de homens e igrejas mais importantes começaram a controlar as outras igrejas. As igrejas começaram a se tornar parte de uma hierarquia. A lealdade a Cristo foi substituída pela lealdade à "igreja". Uma extrema reação contra este erro levou a um outro abuso do plano de Deus. Alguns decidiram que não era necessário fazer parte de qualquer congregação e tentaram servir a Deus sozinhos, sem adoração ou trabalho com outros cristãos. Como podemos servir a Deus em um mundo cheio de tais desvios de sua vontade?


Que os homens pudessem apartar-se do padrão de Deus, não é surpresa. Repetidamente, no Velho Testamento, o povo se extraviou de sua palavra. Em cada ocasião, profetas de Deus como Isaías (44:22; 55:6-7), Jeremias (3:12-14; 6:16; 35:15), Ezequiel (14:6; 18:30-32) e Joel (2:12-13) chamaram o povo de volta ao plano original de Deus. Cada vez que os israelitas se desviavam do padrão, homens devotos conduziam a nação a abandonar as alterações e retornar à vontade revelada por Deus. Davi (1 Crônicas 13), Ezequias (2 Crônicas 29-31), Josias (2 Reis 22-23), Esdras (9-10) e Neemias (8-10,13), todos ajudaram o povo a voltar ao plano original de Deus. Todas as vezes, a meta foi uma imitação completa do padrão revelado.


A solução para o mundo religioso, que nestes dias está por demais extraviado da vontade de Jesus Cristo, é voltar ao padrão da Bíblia. Jesus chamou a palavra de Deus de "a semente":





LC 8:11 - Esta é, pois, a parábola: A semente é a palavra de Deus;



Uma das qualidades interessantes da semente é que a planta que dela resulta, quando é plantada, é sempre a mesma, não importa quando ou onde ela é semeada. Se plantarmos hoje a semente pura (a palavra de Deus), conseguiremos o mesmo efeito que a palavra produziu no primeiro século. Quando o resultado for grupos religiosos e organizações, desconhecidos no Novo Testamento, a causa é que foram semeados outros ensinamentos, além do puro evangelho.


Imagine que você e eu sejamos abandonados numa ilha em que os poucos habitantes não tem nenhum conhecimento de religião. Um dia, uma Bíblia chega na praia e começamos a lê-la, estudá-la e decidimos seguir o que ela ensina. Sem qualquer conhecimento de religião, apenas com a pura semente do evangelho plantada em nossos corações, o que faríamos? Decidiríamos seguir a Jesus em nossa vida, submetendo-nos a seu ensinamento. Reunir-nos-íamos como uma congregação para adorar e servir ao Senhor. Talvez decidíssemos ir a outros lugares para ensinar pessoas a seguirem a Jesus. Mas que tipo de igreja decidiríamos tornar-nos? Esta questão jamais passaria pela nossa mente. Sem conhecimento das modificações humanas, jamais pensaríamos em ser qualquer outra coisa que não fosse uma igreja de Jesus Cristo, servindo-o independentemente e seguindo seu ensinamento. Para nós, que bem sabemos das modificações que os homens têm feito no evangelho, nosso alvo deve ser igual: servir ao Senhor exatamente do mesmo modo que as Escrituras ensinam, se seguir os erros de outros.


Princípios Básicos

Mantenha a ênfase em Cristo. Em nossa sociedade, a lealdade às igrejas toma o lugar da lealdade a Cristo. Algumas pessoas colocam a igreja acima de Jesus Cristo e servem a igreja acima de tudo. Estas pessoas pensam sobre seu serviço a Deus em termos de encontrar a igreja, juntar-se à igreja, e permanecer fiéis à igreja. Apostasia, para eles, é deixar a igreja. Em termos bíblicos, a igreja é simplesmente aqueles que estão seguindo a Jesus, a família de Deus. Nosso foco, ênfase, e lealdade são para com Cristo. Outras pessoas colocam a igreja entre Cristo e o homem, pensando nela como uma instituição através da qual Deus fala ao homem e o homem a Deus. Mas Cristo é o único mediador entre Deus e o homem:



1TM 2:5 - Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem.



Eu não procuro Deus através da igreja; a igreja é o povo que está procurando seguir a Deus. É Cristo quem deve dominar nossas vidas, não a igreja.


Veja o lugar da igreja (congregação) no plano de Deus. Deus planejou que os cristãos haveriam de servi-lo com outros cristãos, como uma parte de um grupo de discípulos. Ele esperou que as igrejas se reunissem para adorar, juntar seus recursos para trabalhar, procurar homens qualificados para ensinar, e encorajar uns aos outros à fidelidade (Atos 2:42-47; 4:32-37; 11:26-30; 14:23; 20:7; 1 Coríntios 16:1-2; Hebreus 10:24-25; etc.). Eu sou parte de uma igreja porque Cristo ordenou. Tentar ser um cristão sozinho, sem fazer parte de uma congregação, é ignorar as instruções de quase todos os livros, desde Atos até Apocalipse, os quais foram escritos para as igrejas, ou para dar instruções sobre a determinação de Deus para as igrejas. Não podemos colocar a igreja no lugar de Cristo como Senhor. Mas, antes, em obediência a Cristo, submetermo-nos ao plano que ele revelou a respeito das atividades dos cristãos.


Evite pensamentos errados. O conceito de uma estrutura hierárquica entre igrejas, penetra de tal maneira em nossa sociedade que é difícil evitarmos. A Bíblia não ensina o conceito de uma igreja sendo parte de um grupo de igrejas. Assim como não devemos pensar que a igreja seja a mediadora entre o homem e Deus, não devemos pensar em alguma organização como mediadora entre a congregação e Deus. Cada igreja, que segue a Cristo, vai segui-lo diretamente, sem lealdade a qualquer grupo ou rede de igrejas.


Faça parte de uma igreja que segue o padrão da Bíblia. Já no tempo em que João escreveu o livro do Apocalipse, algumas igrejas estavam se extraviando do padrão (Apocalipse 2-3). Visto que eu não posso participar, nem encorajar práticas fora das Escrituras (Efésios 5:11; 2 Coríntios 6:14-7:1; 2 João 9-11), também não podemos fazer parte de uma igreja que não é fiel à palavra de Deus. Graças a Deus, temos, ainda, a semente pura. É possível a uma igreja seguir a palavra de Deus e voltar ao caminho de Deus, como os israelitas fizeram em muitas ocasiões. É ainda possível para indivíduos se reunirem e começarem uma igreja conforme a vontade de Deus. Os apelos e exemplos de muitos homens de Deus foram relatados na Bíblia, para nos ensinar e nos motivar a seguir o caminho de volta ao padrão do Senhor.

Voltemos e sirvamos a Deus exatamente como os cristãos o fizeram no primeiro século.